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domingo, 13 de janeiro de 2013

PROJETO: COTAÇÃO DO HISTÓRIA – QUEM QUER CASAR COM A DONA BARATINHA.



 
 
O trabalho com a contação de histórias, segundo Abramovich (1991), é importante porque para a criança tornar-se uma leitora, o primeiro passo é ouvir histórias. Neste aspecto, é possível ressaltar que o primeiro contato da criança com as histórias é pela oralidade e, portanto, através de outras pessoas.

Nesta perspectiva, a partir da contação de uma história, a criança por não estar vendo imagens, é capaz de se aventurar no mundo do ‘faz-de-conta’, que é um território importante  para a infância. Por isso, por meio da contação, buscou-se brincar com esse mundo do ‘faz-de-conta’, partindo de personagens que conseguem resolver seus problemas para que a criança possa se identificar com elas.

Os contos de fadas atingem as crianças, entretendo-as e estimulando sua imaginação, como nenhum outro tipo de literatura talvez seja capaz de fazê-lo, e assim, contribui para a formação dos pequenos leitores. Sugerindo soluções simples, os contos, já que, se referem aos problemas interiores, promovem o desenvolvimento de recursos internos e criam soluções para dificuldades a serem enfrentadas no decorrer do seu crescimento.

Como afirma Bettelheim (1986, p. 20):

Enquanto diverte a criança, o conto de fadas a esclarece sobre si mesma e favorece o desenvolvimento de sua personalidade. Oferece significado em tantos níveis diferentes, e enriquece a existência da criança de tantos modos que nenhum livro pode fazer justiça à multidão e diversidade de contribuições que esses contos dão à vida da criança.

 

Nesse sentido, pode-se perceber a relevância dos contos de fadas para as crianças, pois essa atividade reside em algo mais do que ensinamentos sobre as formas corretas de se comportar, elas são terapêuticas, porque a criança  encontra a sua própria solução através da contemplação do que a história parece implicar acerca de seus conflitos internos, nesse momento da vida.
Tomando característica marcante dessa área, o poder de lidar com conteúdos da sabedoria popular e conteúdos essenciais da condição humana, eles vivem até hoje e continuam envolvidos no mundo maravilhoso, universo que denota a fantasia, partindo sempre de uma situação real e concreta, lidando com emoções que toda criança já viveu.   
 
 

JUSTIFICATIVA

A arte de contar histórias é uma tradição antiga. Nossos avós, nossos pais contaram belíssimas histórias fazendo-nos viajar pela imaginação. Hoje, infelizmente, este costume se perdeu no tempo. Em função deste indicador através do Projeto ”Contação de Histórias” desenvolvido pela bibliotecária da escola propõem-se o resgate dessa arte através de atividades desenvolvidas para alunos como a contação de histórias, desenhos para colorir, dobraduras, filmes e músicas. É um projeto, que vem trazer algumas possibilidades de acesso à literatura, a arte e a música.


OBJETIVOS

Possibilitar aos educandos de 1º Ano da EMEF: Eduardo Prado, o momento de audição de histórias, influi no processo de desenvolvimento individual dos alunos, tanto dentro da escola, como também nas suas relações sociais em outros espaços. Além de incentivar a leitura e a fruição da literatura como arte, objetiva-se transmitir valores que determinam atitudes éticas, que possibilitam a melhor convivência no ambiente escolar.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

*Usufruir de um momento lúdico, movido à fantasia e imaginação;

*Perceber a importância da contação de histórias como uma manifestação cultural;

*Desenvolver habilidades, por meio da observação e prática, que lhe possibilitem contar suas histórias de maneira mais elaborada;

*Criar o hábito de ouvir histórias, como também o respeito a pessoa que se dispõem a falar;

*Dispor-se a conhecer o novo, o diferente;

*Refletir, por meio das histórias e seus discursos, em sua conduta diante do meio em que vive.

*Despertar o gosto pela literatura;

Contar histórias para crianças é poder sorrir, gargalhar com as situações vividas pelos personagens, é através das histórias da literatura infantil, que as crianças descobrem outros lugares, outros tempos, outros jeitos de viver, de agir e de ser. A prática de trazer a contação de histórias para ambiente escolar permite a ampliação do processo de comunicação entre as crianças.

METODOLOGIA 

Far-se-á uma contação de histórias no EMEF; Eduardo Prado por aluna do ultimo semestre de Licenciatura em Pedagogia. A escolha das histórias foi e será feita com base em tema estabelecida pelas próprias alunas sendo que a maioria das alunas já são professoras por te feitos o magistério.   

Referencia:

BETHELHIM, B. A psicanálise dos contos de fadas.R.J: Paz e Terra, 1986. p. 11-191

 

BOLICHE DAS CORES




  • Como Jogar: Cada cor vale uma pontuação que varia conforme a idade das crianças. Como trabalho com terceira série, imaginei a seguinte pontuação:

                           ROSA:  10 pontos

                           VERDE: 20 pontos

                           AZUL:  40 pontos

                           VERMELHO:  100 pontos


      Uma criança de cada vez joga uma bola de meia contra os pinos do boliche e registra em sua planilha os pinos que conseguiu derrubar e calcula a sua pontuação:
 


PINOS

1ª jogada

2ª jogada

3ª jogada

4ª jogada

5ª jogada

Rosa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Verde

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Azul

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Vermelho

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TOTAL

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
  • Faixa etária: Crianças do Ensino Fundamental, sendo que para cada idade deve ser dado um valor diferente para os pinos.
 
  • O que desenvolve: Além de entreter e divertir jogo de boliche exercita a coordenação motora, a direção, a análise de estratégias, proporcionando momentos de convivência coletiva que desenvolvem os contatos sociais e as relações emocionais. Com a contagem dos pontos os alunos estão aperfeiçoando sua capacidade de cálculo mental e o raciocínio lógico. 
 
  • Número de participantes:  Pode-se jogar com a turma toda ou com pequenos grupos de alunos. 


Aplicação da atividade: Realizei o boliche com toda a turma junta. Afastamos as mesas e sentamos no chão em um grande círculo. Fiz a tabela para a pontuação em uma matriz. Cada aluno recebeu a sua tabela para o controle dos pontos.

Um aluno de cada vez atirava a bola de meia e anotava a sua pontuação. Percebi dificuldade das crianças em acertar as garrafas, muitos jogavam a bola bem longe e não acertavam nenhuma garrafa. Inicialmente, eu imaginava que cada aluno faria o seu cálculo, mas o que aconteceu foi que a turma toda acabava somando os pontos dos colegas. Alguns usavam os dedos para somar a sua pontuação e contavam de 10 em 10.

Adorei realizar essa atividade e as crianças também. No início elas faziam os cálculos com mais lentidão e, como já falei, usavam os dedos, mas depois de um tempo de jogo, a turma já calculava mais mentalmente.

Eles deram a idéia de jogarmos outro dia com pontuações mais altas. Isso mostra que já estão tendo facilidade de calcular mentalmente os números mais baixos e já se sentem à vontade para seguir além. Quando eu percebia que alguns alunos não conseguiam fazer a soma e apresentavam maior dificuldade, levava-os a pensar na base 10, já que com esse material a turma já compreende bem. Assim fazia algumas intervenções necessárias: 

**Quantar barrinhas vale o pino rosa?

**Quantos pinos rosa você derrubou?

**Então quantos pontos você fez?

Como eu percebi que alguns alunos acabavam não somando, pois os colegas falavam a resposta, para uma próxima vez criaria duplas, onde um joga e o outro soma a pontuação do colega, sem que a turma possa dar as respostas. Talvez também não sentaria os alunos em círculo, pois eles se empolgam muito e acabam se aproximando muito e quase fecham o círculo.