DIVERSOS PLANO DE AULA

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quarta-feira, 24 de abril de 2013

INDISCIPLINA

O conceito de indisciplina apresenta diversos fatores que devem ser considerados e para seu diagnóstico. A simples dimensão comportamental deve ser superada, para uma análise consistente.
Podemos mencionar as condutas que os alunos exercem na escola, durante as atividades pedagógicas, dentro ou fora da sala de aula. Ainda, a indisciplina inserida no processo de socialização e convívio no ambiente escolar, ou seja, na relação interpessoal entre seus pares e com os profissionais que atuam na escola, bem como a valorização do patrimônio e do espaço físico da escola.
Assim, identificamos a indisciplina como incongruências entre os critérios, regras e expectativas assumidas pela escola, que se expressão em comportamentos, atitudes, socialização, relacionamentos e desenvolvimento cognitivo dos indivíduos.
Por parte da escola, frequentemente há uma orientação consensual, para em seguida oferecer respostas severas de caráter autoritário.
Sabemos que a indisciplina não é um movimento estático, nas últimas décadas novas transgressões surgiram e certamente, outras serão vivenciadas. Ou seja, as manifestações são complexas, transgressoras e “criativas” e tendem a dificultar o convívio na comunidade escolar.
Também é fato que muitos alunos mais contestadores, com ou sem razão, irão se incomodar com aulas enfadonhas. Essa manifestação geralmente provoca conflitos entre o professor e o aluno. Muitos professores não conseguem, ou não sabem lidar com tal situação, desta forma, reforçam a permanência do conflito.
Podemos identificar o conflito como uma “instância” a ser apreendida e superada.
Um aspecto importante é quando o estudante vem indisciplinado de casa para a escola. Assim, por diversos fatores, os familiares desse aluno, não conseguiram impor limites em seus atos e isso será sentido na escola.
As relações emocionais e intersubjetivas entre professor e alunos poderão oferecer atitudes indisciplinares e distúrbios dentro da sala de aula.
A indisciplina não apresenta uma causa única e sua origem é diversificada, assim, sua solução tende a ser complexa e requer “levantamento de dados” sobre o aluno indisciplinado.
Mas podemos classificar a indisciplina em causas externas e internas à escola. E podemos observar influências exercidas na criança e no adolescente, como violência social, situação de risco social, meios de comunicação, ambiente familiar, entre outros aspectos.
Será possível elencar eventos ocorridos dentro na escola ou eventos externos manifestados contra a escola.
Para todos esses, será necessário uma política bem delineada a favor da disciplina institucional e no convívio professor aluno, novas estratégias preventivas e de intervenção.
A atenção
A maior parte dos dicionários conceitua a atenção como sendo “aplicação da mente a alguma coisa”.
Para nós professores, constitui o principal problema da aprendizagem.
Na realidade a atenção é uma das funções mais importantes do cérebro humano, colocando-se como ponte de ligação entre o que acontece ao redor e o fenômeno da consciência.
A atenção é função de qualquer animal, portanto, é essencial à vida. Para nós humanos são as informações consideradas relevantes. Nosso córtex cerebral age como um “dispositivo” alertando para “leituras” de nossos sentidos que são considerados “úteis” formando a consciência. Quando a atenção e consciência se unem, passa a existir interesse pela informação ocorrendo uma série de reações. A atenção e a consciência são “parceiras”.
Portanto, atenção e consciência são elementos neurológicos e podem adoecer ou serem educadas. E variam de uma pessoa para outra.
Quanto mais treinada for à área central do cérebro, melhor será o monitoramento das informações.
Atenção e consciência são estimuladas através do interesse e da motivação.
Quanto maior for o volume de informações residentes na memória, mais positiva ela estará para atuar seu estado de atenção.
Se o meio fornece uma informação incoerente à mente, esta busca uma resposta coerente, se esta faltar o córtex inicia uma fantasia ou uma fabulação. É por esse motivo que, quando uma pessoa perde uma perna, continua a senti-la por muito tempo.
Percebe-se, portanto, que as informações que chegam ao cérebro necessitam de unidade e coerência.
Muito dos nossos alunos, comportam-se assim quando dizem que não entendem o que estão ouvindo.
E quando são avaliados, mentem inconscientemente, através de respostas coerentes.
Pensando nisso, podemos padronizar alguns critérios simples:
• Estabelecer a chamada diariamente. (Temos que tê-los em aula para interagir).
• Propiciar atividades para todo o tempo da aula.
• Criar mecanismos de verificação dos conteúdos
(informações), que foram passados.
• Verificar os alunos desatentos e trazê-los para a aula.
• Entender suas falas, seus argumentos e ouvir suas perguntas.
• Criar, favorecer e reforçar o desejo de aprender seus conteúdos.
Será importante estabelecer ações avaliativas “mediadoras”, que possam prever a aprendizagem, a compreensão o questionamento e a participação.

Referencial teórico:
AQUINO, Júlio. Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. 2 ed. São Paulo: Summus, 1996.
DE LA TAYLLE, Yves. Limites: três dimensões educacionais.
São Paulo: Ática, 1998.

domingo, 21 de abril de 2013

PERSPECTIVA


Frequentemente, pensamos nas reproduções gráficas de forma pictórica, onde algumas pessoas conseguem imaginar escultoricamente. Assim, quando mencionamos a perspectiva muitos encontram dificuldades, mesmo sabendo que vivemos num mundo tridimensional, ou seja, tudo, ou quase tudo é tridimensional, possui planos diferentes, ângulos, arestas, etc., e ocupam o espaço.

Para desenhar tridimensionalmente será importante pensar tridimensionalmente, imaginar a forma em diversas posições.

Os diferentes tipos de perspectivas orientam-se a partir de três direções básicas:

COMPRIMENTO, LARGURA E PROFUNDIDADE.

Portanto, para obter suas dimensões necessitaremos medir essas direções:

VERTICAL, HORIZONTAL E TRANSVERSAL.

Então para cada direção podemos instituir um plano, onde obteremos plano vertical, plano horizontal e plano transversal.

FIGURA 1.



Representação de perspectiva e seus planos.

Verifique na Figura 1 que o plano vertical se torna faces da frente e de trás, o plano horizontal serão as faces superiores e inferiores e as faces laterais são identificadas pelos planos transversais. 

ELEMENTOS DO DESENHO TRIDIMENSIONAL

São três os elementos no desenho tridimensional:

- Os elementos conceituais: o ponto, a linha, o plano e o volume;

- Os elementos visuais: o formato, o tamanho, a cor e a textura;

- Os elementos relacionais: a posição, a direção, o espaço e a gravidade.

No entanto, haverá elementos construtivos que possuem a qualidade de estruturar os sólidos geométricos do desenho tridimensional:

- O vértice – identifica a união de dois ou mais planos e são identificados interna e externamente nos sólidos geométricos;

- A aresta – quando vários planos não paralelos são unidos ao longo de uma reta conceitual e da mesma forma, podem ser analisados interna e externamente;

- Face – São as superfícies que determinam o volume no sólido.

Por exemplo: um cubo possui oito vértices, doze arestas e seis faces.

Figura 2
Indicação dos elementos construtivos

terça-feira, 9 de abril de 2013

DESENHO ESFUMADO COM CARVÃO

          Desenho esfumado Materiais: Carvão –( será possível utilizar o carvão para churrasco). Lixa Papel canson e sulfite Fixador ou laquê Tesoura Inicialmente, cortaremos formas regulares ou irregulares na folha de sulfite. Ela será nossa matriz. Assim, com as formas cheias conquistaremos a figura positiva e a matriz em negativo são feitas recortando-se e retirando-se a forma desejada. O carvão deve ser passado no interior da matriz. Ainda será possível conquistar variações de tonalidades e sobreposição de forma.

            Pegamos um carvão de forma deitada, apertando mais para a direita e menos para a esquerda.

 
 
Esfumamos agora com o dedo, de esquerda para direita, de cima para baixo.
 
 
Aqui vemos o resultado. Na fotografia inferior apreciamos bem o granulado do papel. Na seguinte folha poderás comparara-lo com outro degradado feito com o esfuminho.
 
Aqui vemos o resultado. Na fotografia inferior apreciamos bem o granulado do papel. Na seguinte folha poderás comparara-lo com outro degradado feito com o esfuminho.


Aqui vamos fazer com o carvão deitado outra prova para que se veja a diferença entre o esfuminho e o dedo na hora de fazer sombras.


Agora pegamos o esfuminho e vamos começar.
 
 
Seguimos esfumando.

Vamos arrastando o carvão fazendo as sombras. Nas duas fotografias seguintes podemos ver o resultado do sombreado com um esfuminho.
foto01
foto 02
 
 

 
Estes são os resultados com ambas as técnicas: dedos (direita) e esfuminho (esquerda). Na hora de fazer um desenho você saberá qual tem que usar.


Como vemos nestas duas fotografias, antes de começar a fazer um desenho devemos praticar muitos traços e ter soltura com este novo material que desconhecíamos.
 
foto 01
 
foto 02
 

 


Referencia: