- Como Jogar: Cada cor vale uma pontuação que varia conforme a idade das crianças. Como trabalho com terceira série, imaginei a seguinte pontuação:
ROSA: 10 pontos
VERDE: 20
pontos
AZUL: 40 pontos
VERMELHO: 100 pontos
Uma criança de cada vez joga uma bola de meia
contra os pinos do boliche e registra em sua planilha os pinos que conseguiu
derrubar e calcula a sua pontuação:
PINOS
|
1ª jogada
|
2ª jogada
|
3ª jogada
|
4ª jogada
|
5ª jogada
|
Rosa
|
|
|
|
|
|
Verde
|
|
|
|
|
|
Azul
|
|
|
|
|
|
Vermelho
|
|
|
|
|
|
TOTAL
|
|
|
|
|
|
- Faixa etária: Crianças do Ensino Fundamental, sendo que para cada idade deve ser dado um valor diferente para os pinos.
- O que desenvolve: Além de entreter e divertir jogo de boliche exercita a coordenação motora, a direção, a análise de estratégias, proporcionando momentos de convivência coletiva que desenvolvem os contatos sociais e as relações emocionais. Com a contagem dos pontos os alunos estão aperfeiçoando sua capacidade de cálculo mental e o raciocínio lógico.
- Número de participantes: Pode-se jogar com a turma toda ou com
pequenos grupos de alunos.
Aplicação da atividade: Realizei
o boliche com toda a turma junta. Afastamos as mesas e sentamos no chão em um
grande círculo. Fiz a tabela para a pontuação em uma matriz. Cada aluno recebeu
a sua tabela para o controle dos pontos.
Um aluno de cada vez atirava a bola de meia e
anotava a sua pontuação. Percebi dificuldade das crianças em acertar as
garrafas, muitos jogavam a bola bem longe e não acertavam nenhuma garrafa.
Inicialmente, eu imaginava que cada aluno faria o seu cálculo, mas o que
aconteceu foi que a turma toda acabava somando os pontos dos
colegas. Alguns usavam os dedos para somar a sua pontuação e contavam de
10 em 10.
Adorei realizar essa atividade e as crianças
também. No início elas faziam os cálculos com mais lentidão e, como já
falei, usavam os dedos, mas depois de um tempo de jogo, a turma já calculava
mais mentalmente.
Eles deram a idéia de jogarmos outro dia com
pontuações mais altas. Isso mostra que já estão tendo facilidade de calcular
mentalmente os números mais baixos e já se sentem à vontade para seguir além.
Quando eu percebia que alguns alunos não conseguiam fazer a soma e
apresentavam maior dificuldade, levava-os a pensar na base 10, já que
com esse material a turma já compreende bem. Assim fazia algumas
intervenções necessárias:
**Quantar barrinhas vale o pino rosa?
**Quantos pinos rosa você derrubou?
**Então quantos pontos você fez?
Como eu percebi que alguns alunos acabavam não
somando, pois os colegas falavam a resposta, para uma próxima vez criaria
duplas, onde um joga e o outro soma a pontuação do colega, sem que a turma
possa dar as respostas. Talvez também não sentaria os alunos em círculo, pois
eles se empolgam muito e acabam se aproximando muito e quase fecham o círculo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário