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quarta-feira, 15 de maio de 2013

PLANO DE AULA - HISTÓRIA DA ARTE – RENASCIMENTO, LEONARDO DA VINCI.


Nível de ensino: Ensino Fundamental II

Público–alvo: alunos da 5ª série/6º ano, com aproximadamente 11 anos.

Objetivos da aula:

Geral: Desenvolver a sensibilidade estética dos alunos, tornando-se estes capazes de se reconhecerem como parte de uma cultura construída ao longo da história, privilegiando a criação e a reflexão.

Específicos:

• Explicitar quem foi Leonardo da Vinci;

• Evidenciar que, além de um grande pintor, também foi um grande inventor;

• Salientar que, para que se faça uma invenção ou uma obra de arte, é necessária a criatividade;

• Analisar a obra Mona Lisa, o contexto em que foi criada e as técnicas utilizadas.

Procedimentos didáticos: aula expositiva, utilizando-se de recursos tecnológicos, com participação e reflexão dos alunos quanto aos conceitos propostos, os quais serão aplicados nas atividades de criação de um código secreto e elaboração de uma nova Mona Lisa de acordo com o padrão estético de nossa época.

Recursos utilizados: lousa, apresentação de slides em projetor multimídia, internet e o software Google Earth.

 

Sequência didática da aula:

1. Levantar os conhecimentos prévios sobre Leonardo da Vinci e suas obras, já que se trata de um dos pintores mais famosos do mundo;

2. Anotar na lousa o que os alunos disserem;

3. Mostrar imagens no projetor sobre esse brilhante pintor, contando um pouco de sua biografia;

4. Enfatizar, como forma de curiosidade, que da Vinci foi um grande inventor, mostrando imagens de cerca de dez objetos criados por ele;

5. Reforçar a importância da criatividade para que se façam descobertas e como ela também ajudará na produção de bens culturais;

6. Contar que quando anotava suas descobertas, Leonardo da Vinci usava letras invertidas e escrevia da direita para a esquerda, guardando então seus segredos.

7. Projetar o código secreto inventado pelo pintor;

8. Perguntar se sabem qual é sua obra mais famosa;

9. Mostrar as imagens de várias obras desse pintor e, por último, a da Mona Lisa;

10. Revelar quem foi Mona Lisa, ou melhor, a senhora Lisa, e como ocorreu o processo do retrato;

11. Contar que hoje essa tela se encontra no Louvre, um dos maiores museus do mundo, que em Paris;

12. . Propor uma viagem até Paris (virtual) para conhecer esse museu por meio do software Google Earth;

13. Abrir fotos do museu presentes nesse software;

14. Perguntar se os alunos gostariam de visitar o interior do museu e dizer que isso é possível por meio do site do Louvre: www.louvre.fr;

15. Contextualizar as obras de da Vinci no espaço e tempo, explicando que as mesmas pertenciam ao movimento do Renascimento e navegar no site do Louvre, no setor referente a esse movimento;

16. Parar o passeio virtual no quadro da Mona Lisa, analisando-o, observando o olhar e o sorriso da senhora retratada, a luz e a sombra e a técnica utilizada inventada por ele, o sfumato, que permitiam que as pinceladas se tornassem imperceptíveis.

17. Perguntar o que os alunos acharam desse pintor e o que aprenderam de novo, indagando-os sobre o que lhes chamou a atenção;

18. Pedir que os alunos se sentem em duplas, propondo então duas atividades baseadas na aula:

a. Invenção de um código secreto e envio para o colega ao lado uma frase escrita com ele, devendo o outro tentar decifrá-la;

b. Criação, em conjunto, de uma nova Mona Lisa, transformando o quadro, como se esse retrato fosse feito atualmente, modificando a roupa, o corte de cabelo e os acessórios utilizados por ela;

19. Salientar que esse processo de releitura de obras de arte tem sido utilizado, ao longo dos séculos, por pintores renomados;

20. Sugerir que os alunos assistam ao filme “O Código da Vinci”;

21. Apresentar uma relação de sites para que pesquisem mais informações sobre o pintor e suas obras.

Fatores que contribuem para a motivação dos alunos:

•O levantamento do conhecimento prévio promove a participação dos alunos, valoriza suas experiências anteriores e evita que o professor repita uma informação que é do conhecimento de todos;

•Ao usar diferentes estratégias como a exposição oral, o escrever na lousa, as imagens projetadas, o uso de recursos tecnológicos, o passeio virtual ao museu e as atividades em grupo, os alunos fixam mais a atenção na aula, ficando esta atrativa para eles;

•O uso de imagens em sala torna a aula mais interessante, os conceitos ficam mais concretos, palpáveis, obrigando-os a usar diferentes sentidos para aprenderem, servindo, além disso, como uma base para a criatividade dos alunos;

•Ao revelar que o pintor foi um grande inventor, fato que poucos sabem, os alunos se surpreendem e se interessam;

•Ao analisar a obra em conjunto com a classe, o aluno conseguirá observar aspectos que até então passavam despercebidos;

•A primeira atividade proposta, a de criar um código secreto e escrever uma frase com ele, devendo depois desvendar a do colega, torna-se um desafio, que é um dos grandes agentes motivadores, além de ser divertida;

•A segunda atividade exige maior reflexão sobre a cultura da época e a de hoje, levando os alunos a fazem importantes distinções, induzindo-o a recriar uma obra de arte muito importante dentro da história da arte, ressignificando-a;

•Ao não fazer comparações e respeitar as habilidades e o ritmo de cada um, elogiando as atividades feitas, o professor estará respeitando as diversidades e promovendo a inclusão de todos de forma motivadora;

•Se o aluno terminar a aula motivado, interessado pelo assunto estudado, ele aprofundará seu conhecimento com a indicação do filme e dos sites apontados pela professora, tornando-o autônomo na busca pelo conhecimento.