DIVERSOS PLANO DE AULA

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quarta-feira, 12 de junho de 2013

MUTIMEIOS - COLEÇÃO DE FOTOGRAFIAS


Organização de uma Coleção de Fotografias.


EXEMPLO: Você é professor de Arte de uma Escola Pública de Ensino Médio da sua cidade. A coordenação pedagógica da escola tem se reunido com os professores para organizarem o currículo escolar de modo interdisciplinar.

Na última reunião pedagógica destinaram a você, e ao seu colega de área (com quem você já trabalhou na atividade anterior), a missão de Organizar uma Coleção de Fotografias.

A coordenação pedagógica espera que essa coleção possa ser explorada em projetos de trabalho interdisciplinares, ou seja, tanto servir a área de Artes (Linguagens, Códigos e suas Tecnologias) como as demais áreas (Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias; Ciências Humanas e suas Tecnologias).

A coordenação pedagógica também estabeleceu algumas outras condições para a organização da coleção, a saber:

a) A coleção deve apresentar um mínimo de 9 e um máximo de 15 imagens.

b) A coleção deve apresentar um mínimo de 3 e um máximo de 5 temas.

c) A coleção tem que abranger fotografias produzidas ao longo de 50 anos, por exemplo, fotografias produzidas entre 2009-1959, ou 2005 a 1955, ou 2000 a 1950, ou 1980 a 1930, etc...

d) A coleção tem que, obrigatoriamente, incluir imagens de um fotógrafo que tenha sua produção vinculada ao contexto cultural do Brasil. Isso quer dizer que o fotógrafo pode não ter a nacionalidade brasileira (por exemplo, Claudia Andujar, Pierre Verger, Frans Krajceberg, Marc Ferrez, entre outros), mas sua produção fotográfica desenvolveu-se no contexto cultural do País.

e) A apresentação da coleção terá que incluir, obrigatoriamente, a análise de uma imagem de cada um dos Temas da Coleção. Para a análise, de cada imagem vocês utilizarão o Roteiro de Leitura de Imagens previamente elaborado por vocês.

f) A coleção deve ser apresentada em slides (para isso será necessário utilizar um programa editor de slides, por exemplo, pode ser o Power Point). Para a apresentação da coleção, utilizar o Modelo de Apresentação da Coleção.
 

terça-feira, 11 de junho de 2013

OBRAS TRIDIMENSIONAIS - INCLUSÃO


OBRAS   TRIDIMENSIONAIS


“Cavalo”                                                         “Sem Titulo                                                     

Amílcar de Castro                                          Amílcar de Castro         

Ferro dobrado, 1972                                     Aço, Década de 80/2000                                                     


Perfil do público: alunos e públicos com deficiências visuais, auditivas e intelectuais.


Propostas


1.         Elaboração de réplicas em miniatura segundo o processo construtivo de obras tridimensionais do artista Amílcar de Castro

Objetivo

Explorar sensorialmente a passagem do plano bidimensional para o plano tridimensional utilizando-se de formas geométricas.


Atividade

Utilizando-se de formas geométricas recortadas em borracha (tamanho aproximado de 20cm X20cm), inserir cortes (sem que seja retirada nenhuma parte da sua forma inicial) e que, a partir desses cortes, possam ser realizadas dobras que ao serem deslocadas e fixadas sobre uma base, permitam a passagem do plano bidimensional para o espaço tridimensional. Essa atividade terá duas etapas:


1ª etapa: ouvir a audiodescrição da obra do Artista e criar uma imagem mental a partir da descrição. 

2ª etapa: reproduzir, segundo a proposta acima apresentada, uma miniatura de uma escultura de Amílcar de Castro.

3ª etapa: elaborar uma segunda miniatura tridimensional, tendo como referência uma nova forma geométrica bidimensional, seguindo o processo de incisão e do deslocamento de um ou mais cortes realizados nessa forma geométrica.


Materiais para produção

ü  Borracha tipo E.V.A;

ü  Cartolina;

ü  Papel triplex ou cartão, base de madeira.


2.         Jogo de associação de linhas e formas.

Objetivo

Jogo de associação entre linhas e formas bidimensionais com as formas tridimensionais existentes nas réplicas em miniatura elaboradas na Atividade n° 1.

Atividade

Tendo como referência as linhas e formas existentes nas duas miniaturas elaboradas pelos participantes, elaborar fichas contendo desenhos em relevo desses elementos compositivos, propondo um exercício de associação desses elementos bidimensionais com as formas tridimensionais das réplicas em miniatura realizadas na Atividade n° 1.

Materiais para produção

ü  Base de cartolina ou papel tríplex;

ü  Borracha tipo E.V.A;

ü  Barbante.

INCLUSÃO - OFICINAS - RECURSOS MULTISSENSORIAIS DE APOIO PARA A APRECIAÇÃO DE OBRAS DE ARTE


Reproduções em relevo, Jogos sensoriais e narrativos.

Objetivo Geral

A partir de obras selecionadas do acervo da Pinacoteca e tendo como referência os materiais didáticos desenvolvidos para professores, destacando as propostas para salas inclusivas, desenvolver as seguintes atividades e materiais multissensoriais para alunos ou públicos com necessidades especiais:

Obra: “Antropofagia”

Tarsila do Amaral

Óleo sobre tela, 1929.

Perfil do público: alunos e públicos com deficiências visuais, intelectuais e neuromotoras.


Propostas

1.         Reprodução em relevo de obra de arte (foco: alunos com deficiências visuais)

Objetivo

 Adaptação de uma composição bidimensional para o relevo possibilitando a sua compreensão visual e tátil.

Atividade

A partir da obra “Antropofagia” desenvolver uma reprodução em relevo tendo como referência os elementos mais destacados da composição.

Materiais para produção

Xerocópia (preto e branco) da obra ( tamanho A4), papel cartão (A4), borracha tipo EVA (diversas cores), papéis com texturas diversas e rodela de limão ou laranja.  
 

2.         Criação de narrativa em cenário tridimensional.

      (foco: alunos com deficiências intelectuais e neuromotoras)

Objetivo

Ampliação do conceito da bidimensionalidade pictórica e introdução de uma narrativa elaborada em forma de história, baseada nos elementos compositivos de obras de um mesmo artista.

Atividade

Produção de um cenário e criação de uma narrativa baseada em personagens recorrentes em obras da fase da produção surrealista da artista Tarsila do Amaral.

Tendo como referência as obras “A Negra”, “Abapuru” e “Antropofagia”, produzir um cenário (a partir das paisagens oferecidas) incluindo os personagens presentes nessa composição (recortados e montados em forma de bonecos) cuja narrativa desenvolvida será o encontro e o diálogo entre esses personagens.

Materiais para produção

ü  Xerocópias em tamanho A4 (coloridos e preto e branco) das obras:

“A Negra”, “ Abapuru”, Antropofagia”, “ A Lua”, “Floresta” e “Sol Poente”.

ü  Papel cartão ( duas folhas A3)

ü  Borracha tipo EVA (diversas cores).

 




 
 
 
 
 

quarta-feira, 15 de maio de 2013

PLANO DE AULA - HISTÓRIA DA ARTE – RENASCIMENTO, LEONARDO DA VINCI.


Nível de ensino: Ensino Fundamental II

Público–alvo: alunos da 5ª série/6º ano, com aproximadamente 11 anos.

Objetivos da aula:

Geral: Desenvolver a sensibilidade estética dos alunos, tornando-se estes capazes de se reconhecerem como parte de uma cultura construída ao longo da história, privilegiando a criação e a reflexão.

Específicos:

• Explicitar quem foi Leonardo da Vinci;

• Evidenciar que, além de um grande pintor, também foi um grande inventor;

• Salientar que, para que se faça uma invenção ou uma obra de arte, é necessária a criatividade;

• Analisar a obra Mona Lisa, o contexto em que foi criada e as técnicas utilizadas.

Procedimentos didáticos: aula expositiva, utilizando-se de recursos tecnológicos, com participação e reflexão dos alunos quanto aos conceitos propostos, os quais serão aplicados nas atividades de criação de um código secreto e elaboração de uma nova Mona Lisa de acordo com o padrão estético de nossa época.

Recursos utilizados: lousa, apresentação de slides em projetor multimídia, internet e o software Google Earth.

 

Sequência didática da aula:

1. Levantar os conhecimentos prévios sobre Leonardo da Vinci e suas obras, já que se trata de um dos pintores mais famosos do mundo;

2. Anotar na lousa o que os alunos disserem;

3. Mostrar imagens no projetor sobre esse brilhante pintor, contando um pouco de sua biografia;

4. Enfatizar, como forma de curiosidade, que da Vinci foi um grande inventor, mostrando imagens de cerca de dez objetos criados por ele;

5. Reforçar a importância da criatividade para que se façam descobertas e como ela também ajudará na produção de bens culturais;

6. Contar que quando anotava suas descobertas, Leonardo da Vinci usava letras invertidas e escrevia da direita para a esquerda, guardando então seus segredos.

7. Projetar o código secreto inventado pelo pintor;

8. Perguntar se sabem qual é sua obra mais famosa;

9. Mostrar as imagens de várias obras desse pintor e, por último, a da Mona Lisa;

10. Revelar quem foi Mona Lisa, ou melhor, a senhora Lisa, e como ocorreu o processo do retrato;

11. Contar que hoje essa tela se encontra no Louvre, um dos maiores museus do mundo, que em Paris;

12. . Propor uma viagem até Paris (virtual) para conhecer esse museu por meio do software Google Earth;

13. Abrir fotos do museu presentes nesse software;

14. Perguntar se os alunos gostariam de visitar o interior do museu e dizer que isso é possível por meio do site do Louvre: www.louvre.fr;

15. Contextualizar as obras de da Vinci no espaço e tempo, explicando que as mesmas pertenciam ao movimento do Renascimento e navegar no site do Louvre, no setor referente a esse movimento;

16. Parar o passeio virtual no quadro da Mona Lisa, analisando-o, observando o olhar e o sorriso da senhora retratada, a luz e a sombra e a técnica utilizada inventada por ele, o sfumato, que permitiam que as pinceladas se tornassem imperceptíveis.

17. Perguntar o que os alunos acharam desse pintor e o que aprenderam de novo, indagando-os sobre o que lhes chamou a atenção;

18. Pedir que os alunos se sentem em duplas, propondo então duas atividades baseadas na aula:

a. Invenção de um código secreto e envio para o colega ao lado uma frase escrita com ele, devendo o outro tentar decifrá-la;

b. Criação, em conjunto, de uma nova Mona Lisa, transformando o quadro, como se esse retrato fosse feito atualmente, modificando a roupa, o corte de cabelo e os acessórios utilizados por ela;

19. Salientar que esse processo de releitura de obras de arte tem sido utilizado, ao longo dos séculos, por pintores renomados;

20. Sugerir que os alunos assistam ao filme “O Código da Vinci”;

21. Apresentar uma relação de sites para que pesquisem mais informações sobre o pintor e suas obras.

Fatores que contribuem para a motivação dos alunos:

•O levantamento do conhecimento prévio promove a participação dos alunos, valoriza suas experiências anteriores e evita que o professor repita uma informação que é do conhecimento de todos;

•Ao usar diferentes estratégias como a exposição oral, o escrever na lousa, as imagens projetadas, o uso de recursos tecnológicos, o passeio virtual ao museu e as atividades em grupo, os alunos fixam mais a atenção na aula, ficando esta atrativa para eles;

•O uso de imagens em sala torna a aula mais interessante, os conceitos ficam mais concretos, palpáveis, obrigando-os a usar diferentes sentidos para aprenderem, servindo, além disso, como uma base para a criatividade dos alunos;

•Ao revelar que o pintor foi um grande inventor, fato que poucos sabem, os alunos se surpreendem e se interessam;

•Ao analisar a obra em conjunto com a classe, o aluno conseguirá observar aspectos que até então passavam despercebidos;

•A primeira atividade proposta, a de criar um código secreto e escrever uma frase com ele, devendo depois desvendar a do colega, torna-se um desafio, que é um dos grandes agentes motivadores, além de ser divertida;

•A segunda atividade exige maior reflexão sobre a cultura da época e a de hoje, levando os alunos a fazem importantes distinções, induzindo-o a recriar uma obra de arte muito importante dentro da história da arte, ressignificando-a;

•Ao não fazer comparações e respeitar as habilidades e o ritmo de cada um, elogiando as atividades feitas, o professor estará respeitando as diversidades e promovendo a inclusão de todos de forma motivadora;

•Se o aluno terminar a aula motivado, interessado pelo assunto estudado, ele aprofundará seu conhecimento com a indicação do filme e dos sites apontados pela professora, tornando-o autônomo na busca pelo conhecimento.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

INDISCIPLINA

O conceito de indisciplina apresenta diversos fatores que devem ser considerados e para seu diagnóstico. A simples dimensão comportamental deve ser superada, para uma análise consistente.
Podemos mencionar as condutas que os alunos exercem na escola, durante as atividades pedagógicas, dentro ou fora da sala de aula. Ainda, a indisciplina inserida no processo de socialização e convívio no ambiente escolar, ou seja, na relação interpessoal entre seus pares e com os profissionais que atuam na escola, bem como a valorização do patrimônio e do espaço físico da escola.
Assim, identificamos a indisciplina como incongruências entre os critérios, regras e expectativas assumidas pela escola, que se expressão em comportamentos, atitudes, socialização, relacionamentos e desenvolvimento cognitivo dos indivíduos.
Por parte da escola, frequentemente há uma orientação consensual, para em seguida oferecer respostas severas de caráter autoritário.
Sabemos que a indisciplina não é um movimento estático, nas últimas décadas novas transgressões surgiram e certamente, outras serão vivenciadas. Ou seja, as manifestações são complexas, transgressoras e “criativas” e tendem a dificultar o convívio na comunidade escolar.
Também é fato que muitos alunos mais contestadores, com ou sem razão, irão se incomodar com aulas enfadonhas. Essa manifestação geralmente provoca conflitos entre o professor e o aluno. Muitos professores não conseguem, ou não sabem lidar com tal situação, desta forma, reforçam a permanência do conflito.
Podemos identificar o conflito como uma “instância” a ser apreendida e superada.
Um aspecto importante é quando o estudante vem indisciplinado de casa para a escola. Assim, por diversos fatores, os familiares desse aluno, não conseguiram impor limites em seus atos e isso será sentido na escola.
As relações emocionais e intersubjetivas entre professor e alunos poderão oferecer atitudes indisciplinares e distúrbios dentro da sala de aula.
A indisciplina não apresenta uma causa única e sua origem é diversificada, assim, sua solução tende a ser complexa e requer “levantamento de dados” sobre o aluno indisciplinado.
Mas podemos classificar a indisciplina em causas externas e internas à escola. E podemos observar influências exercidas na criança e no adolescente, como violência social, situação de risco social, meios de comunicação, ambiente familiar, entre outros aspectos.
Será possível elencar eventos ocorridos dentro na escola ou eventos externos manifestados contra a escola.
Para todos esses, será necessário uma política bem delineada a favor da disciplina institucional e no convívio professor aluno, novas estratégias preventivas e de intervenção.
A atenção
A maior parte dos dicionários conceitua a atenção como sendo “aplicação da mente a alguma coisa”.
Para nós professores, constitui o principal problema da aprendizagem.
Na realidade a atenção é uma das funções mais importantes do cérebro humano, colocando-se como ponte de ligação entre o que acontece ao redor e o fenômeno da consciência.
A atenção é função de qualquer animal, portanto, é essencial à vida. Para nós humanos são as informações consideradas relevantes. Nosso córtex cerebral age como um “dispositivo” alertando para “leituras” de nossos sentidos que são considerados “úteis” formando a consciência. Quando a atenção e consciência se unem, passa a existir interesse pela informação ocorrendo uma série de reações. A atenção e a consciência são “parceiras”.
Portanto, atenção e consciência são elementos neurológicos e podem adoecer ou serem educadas. E variam de uma pessoa para outra.
Quanto mais treinada for à área central do cérebro, melhor será o monitoramento das informações.
Atenção e consciência são estimuladas através do interesse e da motivação.
Quanto maior for o volume de informações residentes na memória, mais positiva ela estará para atuar seu estado de atenção.
Se o meio fornece uma informação incoerente à mente, esta busca uma resposta coerente, se esta faltar o córtex inicia uma fantasia ou uma fabulação. É por esse motivo que, quando uma pessoa perde uma perna, continua a senti-la por muito tempo.
Percebe-se, portanto, que as informações que chegam ao cérebro necessitam de unidade e coerência.
Muito dos nossos alunos, comportam-se assim quando dizem que não entendem o que estão ouvindo.
E quando são avaliados, mentem inconscientemente, através de respostas coerentes.
Pensando nisso, podemos padronizar alguns critérios simples:
• Estabelecer a chamada diariamente. (Temos que tê-los em aula para interagir).
• Propiciar atividades para todo o tempo da aula.
• Criar mecanismos de verificação dos conteúdos
(informações), que foram passados.
• Verificar os alunos desatentos e trazê-los para a aula.
• Entender suas falas, seus argumentos e ouvir suas perguntas.
• Criar, favorecer e reforçar o desejo de aprender seus conteúdos.
Será importante estabelecer ações avaliativas “mediadoras”, que possam prever a aprendizagem, a compreensão o questionamento e a participação.

Referencial teórico:
AQUINO, Júlio. Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. 2 ed. São Paulo: Summus, 1996.
DE LA TAYLLE, Yves. Limites: três dimensões educacionais.
São Paulo: Ática, 1998.

domingo, 21 de abril de 2013

PERSPECTIVA


Frequentemente, pensamos nas reproduções gráficas de forma pictórica, onde algumas pessoas conseguem imaginar escultoricamente. Assim, quando mencionamos a perspectiva muitos encontram dificuldades, mesmo sabendo que vivemos num mundo tridimensional, ou seja, tudo, ou quase tudo é tridimensional, possui planos diferentes, ângulos, arestas, etc., e ocupam o espaço.

Para desenhar tridimensionalmente será importante pensar tridimensionalmente, imaginar a forma em diversas posições.

Os diferentes tipos de perspectivas orientam-se a partir de três direções básicas:

COMPRIMENTO, LARGURA E PROFUNDIDADE.

Portanto, para obter suas dimensões necessitaremos medir essas direções:

VERTICAL, HORIZONTAL E TRANSVERSAL.

Então para cada direção podemos instituir um plano, onde obteremos plano vertical, plano horizontal e plano transversal.

FIGURA 1.



Representação de perspectiva e seus planos.

Verifique na Figura 1 que o plano vertical se torna faces da frente e de trás, o plano horizontal serão as faces superiores e inferiores e as faces laterais são identificadas pelos planos transversais. 

ELEMENTOS DO DESENHO TRIDIMENSIONAL

São três os elementos no desenho tridimensional:

- Os elementos conceituais: o ponto, a linha, o plano e o volume;

- Os elementos visuais: o formato, o tamanho, a cor e a textura;

- Os elementos relacionais: a posição, a direção, o espaço e a gravidade.

No entanto, haverá elementos construtivos que possuem a qualidade de estruturar os sólidos geométricos do desenho tridimensional:

- O vértice – identifica a união de dois ou mais planos e são identificados interna e externamente nos sólidos geométricos;

- A aresta – quando vários planos não paralelos são unidos ao longo de uma reta conceitual e da mesma forma, podem ser analisados interna e externamente;

- Face – São as superfícies que determinam o volume no sólido.

Por exemplo: um cubo possui oito vértices, doze arestas e seis faces.

Figura 2
Indicação dos elementos construtivos

terça-feira, 9 de abril de 2013

DESENHO ESFUMADO COM CARVÃO

          Desenho esfumado Materiais: Carvão –( será possível utilizar o carvão para churrasco). Lixa Papel canson e sulfite Fixador ou laquê Tesoura Inicialmente, cortaremos formas regulares ou irregulares na folha de sulfite. Ela será nossa matriz. Assim, com as formas cheias conquistaremos a figura positiva e a matriz em negativo são feitas recortando-se e retirando-se a forma desejada. O carvão deve ser passado no interior da matriz. Ainda será possível conquistar variações de tonalidades e sobreposição de forma.

            Pegamos um carvão de forma deitada, apertando mais para a direita e menos para a esquerda.

 
 
Esfumamos agora com o dedo, de esquerda para direita, de cima para baixo.
 
 
Aqui vemos o resultado. Na fotografia inferior apreciamos bem o granulado do papel. Na seguinte folha poderás comparara-lo com outro degradado feito com o esfuminho.
 
Aqui vemos o resultado. Na fotografia inferior apreciamos bem o granulado do papel. Na seguinte folha poderás comparara-lo com outro degradado feito com o esfuminho.


Aqui vamos fazer com o carvão deitado outra prova para que se veja a diferença entre o esfuminho e o dedo na hora de fazer sombras.


Agora pegamos o esfuminho e vamos começar.
 
 
Seguimos esfumando.

Vamos arrastando o carvão fazendo as sombras. Nas duas fotografias seguintes podemos ver o resultado do sombreado com um esfuminho.
foto01
foto 02
 
 

 
Estes são os resultados com ambas as técnicas: dedos (direita) e esfuminho (esquerda). Na hora de fazer um desenho você saberá qual tem que usar.


Como vemos nestas duas fotografias, antes de começar a fazer um desenho devemos praticar muitos traços e ter soltura com este novo material que desconhecíamos.
 
foto 01
 
foto 02
 

 


Referencia:
 
 

 


segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

ESBOÇO


            Nesses meus esboços, assim como Evandro Carlos, pensei em um motivo central para minha “produção artística:  Estou enviando  dois esboços que são duas construções que sempre me chamaram a tensão, e também duas pinturas de observação tanto é que na minha primeira graduação em Pedagogia eu fiz um trabalho sobre estudo do meio e tive a honra de poder falar um pouco deles, sendo o 1º O Pátio do Colégio e o 2º Banco Altino Mirante.
 
PÁTIO DO COLÉGIO


ESBOÇO
 
PITURA PÁTIO DO COLÉGIO
 




O Pátio do Colégio é o marco inicial no nascimento da cidade de São Paulo. O local, no alto de uma colina entre os rios Tamanduateí e Anhangabaú, foi o escolhido para iniciar a catequização dos indígenas. Em 25 de janeiro de 1554, foi realizada, diante da cabana coberta de folhas de palmeira de cerca de noventa metros quadrados - ou como descritos por Anchieta, de dez por catorze passos craveiros (passo craveiro era uma medida linear portuguesa) - a missa que oficializou o nascimento do colégio jesuíta. Em 1556, o padre Afonso Brás, precursor da arquitetura brasileira, foi o responsável pela construção em taipa de pilão de um colégio e igreja anexa. Brigas entre os colonos e os religiosos pela defesa dos indígenas, culminaram na expulsão dos jesuítas do local em 1640, para onde só retornariam treze anos mais tarde. Na segunda metade do século XVII, foi erigida a terceira edificação, de taipa de pilão e pedra.
O Pátio do Colégio foi sede do governo paulista entre os anos de 1765 e 1912, após a apropriação do local pelo Estado, servindo como palácio dos Governadores, devido à expulsão dos jesuítas de terras portuguesas, determinada pelo marquês de Pombal em 1759. O antigo casarão colonial foi completamente descaracterizado por profundas reformas durante todo esse período, sobretudo no último quartel do século XIX.
Há fragmentos de uma parede de 1585, remanescente do antigo colégio dos jesuítas na edificação atual, que tem inspiração na original seiscentista, visto que a igreja foi demolida em 1896 e o palácio dos Governadores, em 1953, sendo inaugurado o conjunto no formato atual em 1979. Abriga o museu Anchieta.


BANCO ALTINO ARANTES




ESBOLÇO
 
PINTURA DO EDIFICIO ALTINO ALMIRANTE
 



Após a sua fundação em 1947, (inicialmente sob o nome de Banco de Crédito Hipotecário e Agrícola do Estado de São Paulo), o Banco do Estado de São Paulo passou por um período de grande expansão e necessitava de uma sede maior para seus negócios. O primeiro local escolhido para tal finalidade ficava na Praça Ramos de Azevedo, local um pouco inadequado, pois ficava distante do centro bancário da cidade, compreendido pelas ruas São Bento, Rua XV de Novembro, Direitas e adjacentes.
Na década de 1960 teve seu nome mudado para "edifício Altino Arantes", uma homenagem ao primeiro presidente brasileiro do banco, Altino Arantes Marques. Isso porque desde sua fundação, em 1909, até 1919, quando, na gestão Altino Arantes - o Governo Estadual tornou-se seu acionista majoritário, o banco era controlado por acionistas franceses.
            Esses pontos especiais da cidade de São Paulo onde nós moramos são símbolos que marcam a história e a cultura da cidade de São Paulo que: “associados a outros signos (transformações arquitetônicas, históricas e culturais) passam a ter novos significados”. (RUGGERI, 2004).